luminosidade

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domingo, 25 de março de 2012

Colheita



O que me faz livre esta capacidade de me desfazer em pó,
espantar o passado como se este não fosse mais que
um pássaro vagabundo
e varrer o quintal pra uma nova colheita,
pulverizar meu ser em poesia, em novos grãos...
para que outros corações garimpeiros
encontrem momentos de plena liberdade
no fundo de si mesmos...

Sempre que me recomponho, abro os olhos, junto os cacos da vida
mas não volto a mim, volto a nós,...
toda experiência de vida, a partir de agora, é companheira...
sonho compartilhado, mais do que real, irrecusável.